Fuja das fraudes da Black Friday

Fuja das fraudes da Black Friday

O tradicional evento de novembro promete aquecer um pouco a economia; porém, é preciso ter cuidado com possíveis fraudes.

Após todas as dificuldades e perdas impostas pela pandemia do coronavírus, o setor de consumo mostra sinais de recuperação no Brasil. A flexibilização do isolamento, o retorno das atividades econômicas e o auxílio emergencial estão elevando as expectativas para a Black Friday, que, no ano passado, vendeu mais que no Natal. No entanto, apesar de ser uma boa oportunidade para comprar algum item desejado ou antecipar os presentes e compras natalinas, é preciso ter cuidado com as promoções fraudulentas e o risco de endividamento.

Existem lojas que fazem uma certa maquiagem nos preços, simulando descontos. É importante controlar os impulsos diante de valores que pareçam baixos, planejando a compra e pesquisando com consciência”, orienta Priscilla Amaral, especialista em Defesa do Consumidor da PROTESTE.

Quanto ao risco de endividamento, também é preciso atenção para não comprometer sua renda. “O brasileiro tem por hábito se endividar, parcelando no cartão de crédito. Não entende que, com isso, afeta a sua capacidade de poupança e passa a vida pagando dívidas”, afirma o consultor de finanças Daniel Fuks, da Skuf Investimentos. Apesar de o varejo estar dando sinais de recuperação, o índice de endividamento no país ainda cresce – em agosto, 67,5% das famílias tinham dívidas, segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Como se proteger das fraudes na Black Friday?

Além de pesquisar antes, para avaliar possíveis variações de preços dos produtos, a PROTESTE dá algumas dicas para evitar armadilhas. Confira!

  • Desconfie de ofertas com preço muito reduzido; isso pode ser indício de fraude. É importante lembrar que toda empresa necessita ter margem de lucro para manter suas atividades, portanto, um preço muito baixo requer cautela.
  • Verifique as formas de pagamento e desconfie se houver poucas opções. Pessoas mal-intencionadas aplicam golpes via emissão de boletos falsos, direcionando o pagamento para uma conta de pessoa física e não a uma empresa, ou informam que o único meio de pagamento disponível é o depósito em conta.
  • Tenha atenção aos produtos descontinuados (fora de linha). Como as lojas já se preparam  para as vendas de Natal, muitas aproveitam a Black Friday para liberarem as mercadorias que não conseguiram vender ou que estejam prestes a sair do mercado. Tenha atenção principalmente com produtos de tecnologia ou eletrodomésticos. Do contrário, mais tarde, você pode ter dificuldade em encontrar peças de reposição, caso necessário.
  • Consulte sites de reclamações dos consumidores sobre as empresas, como o Reclame da PROTESTE.
  • Cheque se a loja tem ao menos uma política de segurança (https-criptografia de 128bits, certificados digitais, site blindado), possui telefone, e-mail do SAC e se consta a política de devolução e troca no site.
  • Certifique-se de que a loja informa CNPJ, endereço físico e telefone, com canais de atendimento ao cliente.
  • Pesquise o registro da loja no site da Receita Federal, lendo atentamente a sua ficha, que deve conter a data de abertura da empresa, a descrição de suas atividades e sua situação cadastral. Esta última deve ser “ativa”. Se a informação for “baixada”, “cancelada” ou “inativa”, desista da compra.
  • Ao comprar em sites estrangeiros, verifique se a oferta realmente vale a pena. Faça a conversão da moeda para o Real, sem esquecer de incluir os valores do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a taxa dos Correios. Alguns produtos ainda podem estar sujeitos ao imposto alfandegário.
  • Ao enfrentar qualquer problema, é importante registrar reclamações com a empresa, seja por e-mail, telefone ou outro canal oferecido. Em caso de dúvida, antes, durante ou depois da compra, entre em contato com a PROTESTE.

dados pessoais black friday
Tenha atenção aos seus dados

Não basta ter cuidado com a compra. Agora, com a LGPD em vigor, os dados dos consumidores também precisam ser protegidos. Veja as orientações da PROTESTE.

  • Leia as políticas de privacidade dos sites antes de fornecer seus dados.
  • Se algum site pedir informações que você considere excessivas para comprar um produto, como filiação, renda, etnia, entre outras., veja se a política de privacidade esclarece a finalidade dessa solicitação. Caso não conste a explicação, solicite para a empresa a eliminação dos itens pessoais que julgar desnecessários.
  • Atenção: caso conste na política de privacidade que os dados serão anonimizados, isto é um bom sinal! Assim, se houver vazamento, suas informações pessoais estarão mais protegidas.
  • Caso não queira mais que uma empresa tenha seus dados, solicite que ela os elimine. Isso vale para informações pessoais ou para as que você considere desnecessárias, excessivas ou que não estejam em conformidade com a Lei no 13.709/18.
  • Se descobrir que uma empresa que você tem ou teve alguma relação comercial fez a portabilidade de seus dados para outro fornecedor sem o seu consentimento, denuncie às instituições de fiscalização ou de defesa do consumidor, como a PROTESTE.
  • Ao preencher um formulário, se seus dados forem preenchidos automaticamente, atenção! É provável que os cookies (arquivos que armazenam dados do usuário) estejam ativados ou são do próprio navegador. Nesse caso, é importante rever suas autorizações.
  • Tenha consciência que seus dados são valiosos. Portanto, analise se você não está fornecendo informações desnecessárias em troca de falsos benefícios.
  • Nunca passe informações pessoais a sites e aplicativos desconhecidos ou que haja dúvida em relação à segurança.
  • Evite inserir os seus dados quando usar Wi-Fi público ou responder e-mails de origem duvidosa.
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