Mais luz, menos gastos: confira seus direitos e como economizar com energia elétrica

Mais luz, menos gastos: confira seus direitos e como economizar com energia elétrica

Que a conta de energia elétrica é uma das que mais pesa no bolso, não há dúvidas. Mas será que existem alternativas para pagar menos por ela? Sim.

Há 145 anos a primeira lâmpada da história era ligada por Thomas Edison, mas apenas em 7 de dezembro de 2021 que, no Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) definiu que ter luz em casa, nas ruas e em qualquer estabelecimento é um serviço essencial.

“A eletricidade é indispensável para a satisfação de necessidades básicas da comunidade, e seu princípio está atrelado à dignidade da pessoa humana”, explica Thadeu Vitorino, especialista PROTESTE. Por isso, entender os seus direitos em relação à energia elétrica é muito importante, porque, caso ocorra algum problema na prestação desse serviço essencial, você saberá como agir. “Muitas pessoas, quando sofrem danos na energia elétrica, não fazem a menor ideia se a concessionária que presta o serviço está correta ou não”, alerta Thadeu.

Não é à toa que se deve estar atento a problemas na energia, sobretudo aos que impactam as suas finanças. Ao lado, veja alguns direitos que selecionamos para orientar você.

Danos elétricos

Se um aparelho elétrico deixar de funcionar por falhas no fornecimento de energia, o ideal é abrir, imediatamente, uma solicitação de reparo ou ressarcimento junto à distribuidora.

Corte de energia

Pode ser feito apenas com aviso prévio de 15 dias, das 8h às 18h e em dias úteis (exceto às sextas-feiras véspera de feriado).

Cobrança a menos

A distribuidora poderá cobrar do consumidor as quantias não recebidas, mas limitando-se às últimas três faturas.

Cobrança a mais

A distribuidora deverá devolver em dobro ao consumidor, em até duas faturas, as quantias recebidas indevidamente nos últimos 60 ciclos de faturamento

Qualidade do serviço

O consumidor tem o direito de receber um serviço eficiente, seguro e com continuidade.

Energia solar se torna opção mais acessível

de uns anos para cá, os painéis solares se tornaram mais acessíveis. “O custo dos equipamentos vem caindo de uma forma bastante significativa, e hoje o consumidor tem uma série de programas de financiamento, em bancos públicos, bancos privados, cooperativas de crédito ou fintechs. Muitas vezes, o valor da parcela é equivalente ou até um pouco menor do que o valor que ele pagava na conta de luz”. informa Guilherme Susteras, conselheiro e coordenador do Grupo de Trabalho de Geração Distribuída da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

Porém, como leva anos para o re- torno do investimento acontecer, vale a pena o consumidor partir para essa alternativa? “Com certeza. O sistema de geração de energia própria traz um benefício econômico imediato e também de médio e longo prazo. Por exemplo, ocorre a valorização do imó- vel e o consumidor se prepara para o futuro, diminuindo sua dependência da rede da concessionária. Nessa época de chuvas de verão, que vai até março, muita gente sofre com a falta de luz. Por isso, fica cada vez mais evidente a importância de você ser resiliente ou menos dependente da rede da concessionária”, esclarece Guilherme.

Em quanto tempo o investimento se paga?

De acordo com a média do seu consumo mensal de energia, as empresas especializadas calculam a quantidade de placas que serão necessárias. De início, já há economia na conta. Mas esse investimento só será amortizado após alguns anos. Veja o exemplo de uma casa urbana na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro:

Custo mensal de energia: R$ 1000. Valor do investimento aproximado: R$ 12.928,34. Payback: 2 anos e 8 meses. Para você saber o número de placas a comprar, precisa fazer um cálculo matemático. Mas, para simplificar, já há calculadoras na internet. No Portal Solar (portalsolar.com.br), basta colocar o seu CEP, estado, valor da conta de luz e concessionária, para ter uma estimativa do número de placas, como também a área de telhado a ser ocupada, a potência do kit, a produção mensal, a economia anual e o payback.

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