Endividamento: veja as dicas da PROTESTE para evitar apertos!
A crise econômica, aliada ao momento de pandemia, durante o qual muitas pessoas perderam a renda, está tendo como reflexo o maior endividamento; saiba o que fazer!
Em tempos de crise, usar o limite do cheque especial ou o cartão de crédito para compras é tentador. Porém, a PROTESTE alerta os consumidores a terem maior cuidado com essa tentação do crédito fácil, para evitar o endividamento excessivo.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias com dívidas chegou a 66,6% em abril, sendo que o maior vilão ainda é o cartão de crédito, com 77,6% de inadimplência. A facilidade do poder de compra, decorrente do crédito do cartão ou cheque especial, segundo o especialista da PROTESTE, Rodrigo Alexandre, acaba gerando um descontrole financeiro, que leva a gastos maiores do que a renda recebida mensalmente.
“Quase sempre, o endividamento começa sem ser percebido. No primeiro mês, o consumidor não consegue pagar o total da fatura do cartão de crédito, sendo obrigado a entrar no rotativo. No segundo mês, o valor da fatura já começa a comprometer uma parte grande do salário. Em consequência disso, a pessoa se vê obrigada a utilizar o limite do cheque especial, até que chega um ponto que ela precisa buscar outras linhas de crédito e, com o desespero de resolver a situação, acaba aceitando a primeira oferta de crédito oferecida, pegando um empréstimo para quitar outro empréstimo, e o efeito bola de neve começa”, explicou o especialista.
De acordo com os dados da CNC, essa era uma situação já vinha se desenhando mesmo antes da pandemia. Com a queda da atividade econômica, muitas pessoas se viram sem renda ou com renda reduzida, e a tendência é de que o endividamento assuma proporções ainda maiores.
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Confira as orientações para evitar o endividamento
Rodrigo alerta que os consumidores precisam ter muito cuidado com a contratação de crédito. “Quanto mais fácil o crédito, mais altas são as taxas de juros cobradas, e quando o consumidor se vê sem saída, a tendência é que, ao tentar resolver o problema, se enrole em mais dívidas”, pontuou.
Segundo ele, além de cobrar juros elevados, as instituições financeiras estão facilitando cada vez mais o processo de concessão de crédito, e essas facilidades induzem as famílias a contraírem vários financiamentos, o que em pouco tempo terá consequências na capacidade de pagamento.
Assim, o especialista sugere algumas dicas para que os consumidores mantenham sua saúde financeira. Confira!
1. Reserva financeira
Poucas pessoas têm o hábito de se preparar para gastos inesperados, que podem aparecer em nosso cotidiano, e alguns desses imprevistos podem exigir o desembolso de uma quantia considerável do seu orçamento, e é justamente assim que podem surgir dívidas e o pesadelo do endividamento. Por isso a importância de se fazer um planejamento financeiro e de se ter uma reserva financeira, para que não seja pego de surpresa por eventualidades.
“Sem um dinheiro guardado, qualquer emergência ou situação que saia do ‘script’ diário (compra de remédios, conserto de um aparelho, obras emergenciais em casa, acidente de trânsito, entre outros) pode destruir o seu orçamento. Por isso a importância de organizar os gastos mensais e, se possível, reservar 30% do seu salário para despesas extras. Afinal, ninguém está livre delas”, ressaltou Rodrigo.
2. Planejamento
O gasto com aluguel, supermercado, luz e telefone, entre outros, são inevitáveis, mas não invariáveis. O que isso quer dizer? Que você pode (e deve) controlá-los a seu favor. Por exemplo, tirar os itens supérfluos da lista de mercado costuma gerar uma boa economia, pelo menos até quando conseguir equilibrar as finanças. Ou, até mesmo, se mora em imóvel alugado, considerar a mudança para um local com aluguel inferior, para gerar uma economia no final do mês.
3. Evite parcelamentos
O parcelamento pode parecer vantajoso, especialmente quando não há cobrança de juros. Mas Rodrigo alerta os consumidores a não caírem nessa armadilha. “O problema é que é fácil, e também comum, perder a visão do conjunto todo. Resultado: várias pequenas parcelas viram uma grande dívida no final do mês, a ponto de não ter como quitá-la”, disse.
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4. Controle pequenos gastos
Muitas vezes, as pessoas se preocupam com contas maiores, como aluguel e prestação do carro, entre outras, mas se esquecem de pequenas despesas do dia a dia. “É uma água para matar a sede, um lanchinho, um cafezinho. Gastos que, quando somados, no final do mês, representam uma boa parte dos ganhos. Por isso é importante ter um controle das pequenas despesas também”, destacou Rodrigo.
5. Crie o hábito de guardar recursos para emergências
A reserva para eventualidades é essencial. Assim, Rodrigo orienta que os consumidores façam pequenos depósitos mensais em uma conta reservada para emergências, até que esse hábito seja incorporado de forma tranquila no planejamento financeiro, com percentuais maiores de seu rendimentos para sua reserva financeira.
“Esta reserva vai servir justamente para suprir aquele gasto imprevisto e geralmente de alto valor, que pode alterar seu equilíbrio financeiro. Cultivando este hábito você tem a vantagem de não precisar contrair novas dívidas”, ressaltou o especialista.
Uma opção para evitar imprevistos e surpresas é contar com um bom seguro, que pode ajudar em várias esferas, como no caso de atendimento a questões de saúde ou pagamento de despesas decorrentes de acidentes automotivos. Mas, se surgir algum aperto, você pode consultar a Lendico, parceira da PROTESTE para empréstimos pessoais, com ótimas condições para os associados! Confira!