Santos Dumont passa a ter restrições e mudanças nos voos; entenda

Santos Dumont passa a ter restrições e mudanças nos voos; entenda

A decisão veio da Anac

Desde domingo (1º) entraram em vigor as restrições de voos no Santos Dumont, determinadas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para manter o terminal central do Rio de Janeiro operando dentro da sua capacidade máxima, de 10 milhões de passageiros por ano.

Com isso, vai ocorrer uma migração de algumas rotas para o Aeroporto Internacional do Galeão, na zona norte. As informações são do jornal O Globo.

Parte dos destinos deixará de ser oferecida com saída direta do Rio de Janeiro, no primeiro momento, e até dezembro haverá uma oferta menor de voos, se considerados a soma dos dois aeroportos, ainda que o número de destinos se mantenha mais ou menos o mesmo.

Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), durante o mês de setembro, o Rio tinha voos para 46 destinos, num total de 6.930 decolagens. No entanto, a partir de outubro, serão 48 locais, com 6.382 decolagens previstas.

O fluxo de voos terá um aumento gradual e, pela previsão atual das empresas aéreas informadas à Anac, serão 6.604 decolagens em dezembro. Mas, ainda assim, será uma redução de 5% ante o número de partidas de setembro.

Já no ano que vem, entrarão em vigor novas restrições no Santos Dumont. O governo federal atendeu a pedidos do governo estadual e da prefeitura do Rio, para limitar o fluxo no terminal central como forma de incentivar mais voos no Galeão, aumentando a conectividade do aeroporto internacional para atrair um maior fluxo de turistas estrangeiros.

Portanto, a partir de 2 de janeiro, só haverá voos no Santos Dumont para um raio de máximo de 400 quilômetros, sendo eles para Congonhas (São Paulo), Pampulha (Belo Horizonte) e Vitória. A previsão é que seja criada uma exceção para Brasília, mas isso ainda não foi definido.