Seguro residencial: escolha requer cuidados
Entenda como funciona o seguro residencial e o que você precisa fazer para não errar na hora de contratar o serviço com uma seguradora.
Na hora de manter sua casa protegida e evitar dor de cabeça com possíveis problemas, não há dúvidas que um seguro residencial é uma ótima alternativa. No entanto, essa escolha requer cuidados, pois muitos fatores podem estar envolvidos nesse processo de contratação.
No artigo abaixo, vamos explicar como funciona o seguro residencial e o que você precisa fazer para contratar esse serviço. Também vamos destacar quais são as regras de cancelamento e orientar em relação a como solucionar um problema com o seguro residencial.
Além disso, explicamos como ter acesso ao relatório da PROTESTE com 102 apólices de seguro residencial, para escolher a melhor opção para sua casa.
Acompanhe para conferir!
Como funciona o seguro residencial?
O seguro residencial é uma modalidade de seguro que protege um imóvel de diversas situações, garantindo uma indenização ao titular dele em caso de ocorrências que tenham causado prejuízos — conforme os critérios da contratação.
Esse tipo de seguro é totalmente personalizável e o contratante escolhe que tipo de cobertura ele gostaria de incluir na apólice. Vale ressaltar que, como qualquer outra modalidade de seguro, existe a cobertura básica, na qual já estão incluídos danos causados por explosão e incêndio, por exemplo.
Mas, além da cobertura básica, o contratante tem a possibilidade de incluir outros tipos de cobertura que fazem sentido para a sua realidade, que podem incluir danos elétricos, roubo e furto de bens, vazamento de tubulações e desastres naturais, como furacões e vendavais, entre outros. O valor da indenização, claro, será baseado nas características do contrato e no valor estipulado pelo imóvel no momento da contratação.
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Como contratar um seguro residencial?
Os seguros residenciais, usualmente, são contratados por meio de um corretor, que faz a intermediação entre o consumidor e a seguradora. Mas atenção: o profissional precisa ser registrado na Superintendência de Seguros Privados (Susep). “É necessário também ter cuidados na escolha da seguradora. O primeiro passo é conhecer sua reputação, o que pode ser feito através da internet, como em páginas de reclamação, redes sociais, comentários de outros consumidores”, alerta Adriano.
Depois de se assegurar que o corretor e a seguradora são idôneos, o próximo passo é ler o contrato com atenção, antes de assiná-lo. “Muitas vezes, as seguradoras apresentam diversos tipos de seguro e o mais econômico chama a atenção. Então, o ideal é que o consumidor avalie se os serviços essenciais para a sua realidade estão incluídos na modalidade escolhida”, afirma o especialista. Outro ponto importante: antes de contratar, o consumidor deve resolver todas as dúvidas sobre o procedimento a seguir em caso de sinistro (motivo para acionar o seguro).
Também é preciso que o consumidor preste bastante atenção sobre o que fica de fora das coberturas (exclusões do contrato), ou seja, quais são os riscos que a seguradora não cobre e quais são os bens que não estão compreendidos no seguro.
“Prazos e canais de atendimento têm que estar indicado na apólice, o documento que reúne as cláusulas contratuais como direitos e obrigações dos envolvidos e situações que possuem cobertura”, explica.
A PROTESTE avaliou 102 apólices de seguro residencial oferecidas por seguradoras brasileiras. O resultado da análise está disponível na edição de abril da revista PROTESTE, disponível para associados. Torne-se um associado agora mesmo.
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Quais são as regras de cancelamento do seguro residencial?
O seguro residencial pode ser cancelado de duas formas: por iniciativa da seguradora ou do segurado. De acordo com as normas da Susep, em ambos os casos, a empresa deve restituir ao consumidor parte do prêmio (valor pago para ter o serviço), levando em consideração, no cálculo, o tempo decorrido. Por exemplo: se já passou 60% do prazo de vigência do seguro, a seguradora poderá reter 60% do valor do prêmio, restituindo 40% ao beneficiário.
Embora a orientação da superintendência seja clara, as regras de cancelamento devem estar descritas na apólice, podendo o consumidor questionar eventual cobrança ou restituição em desacordo com o indicado. “Importante deixar claro que o cancelamento não pode gerar multa nem negativação do nome do consumidor”, avisa Adriano. Vale destacar ainda que, em caso de inadimplência, a segurado pode suspender ou até cancelar o seguro. Isso também pode ocorrer quando o segurado apresenta declarações falsas ou incorretas.
Como solucionar um problema com o seguro residencial?
A Susep é o órgão responsável pelo setor, mas, para solucionar um problema relacionado ao seguro residencial, o especialista aconselha que o consumidor procure primeiro o seu corretor – caso o tenha, claro. Do contrário, é indicado o contato direto com a empresa seguradora, por meio de seus canais de atendimento.
“Se não conseguir resolver sozinho, o consumidor deve recorrer à Susep, que possui competência fiscalizadora e pode impor advertência, suspensão do exercício das atividades. Nos casos de valores eventualmente pagos e não restituídos, estes também podem ser discutidos por meio de órgãos do sistema nacional de proteção ao consumidor, como a PROTESTE”, finaliza Adriano.
A orientação do especialista diz respeito ao Reclame, canal criado para que consumidores possam registrar reclamações contra empresas dos mais diversos segmentos. A plataforma funciona de forma prática: o consumidor escreve a reclamação e a mensagem é encaminhada diretamente para a empresa. A resposta chega na própria plataforma. Caso o problema não seja solucionado, o consumidor pode contar com a intervenção extrajudicial da PROTESTE, disponível apenas para associados.
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Busque seus direitos com a PROTESTE
Além do canal Reclame, a PROTESTE oferece diversas outras soluções para facilitar o dia a dia do consumidor. Para cumprir sua missão de auxiliar os brasileiros em suas decisões de consumo, a maior associação de consumidores da América Latina disponibiliza informações sobre direitos do consumidor e outros temas importantes pelo canal exclusivo do Telegram e aplicativo da PROTESTE.
A PROTESTE também oferece aos seus associados serviços de intervenção extrajudicial e o auxílio de especialistas em defesa do consumidor em caso de problemas com fornecedores de produtos e serviços.
A associação também realiza testes comparativos com os principais produtos e serviços do mercado, visando apoiar os consumidores em suas decisões. Inclusive, os resultados do teste que comparou 102 apólices de seguro residencial oferecidas por seguradoras brasileiras já estão disponíveis para associados e foram abordados na edição de abril da revista PROTESTE.
Quer ter acesso ao material completo divulgado pela instituição e não correr o risco de errar na hora de escolher seu seguro residencial? Clique aqui e associe-se à PROTESTE agora mesmo!
