Seguro residencial: confira o teste da PROTESTE

Seguro residencial: confira o teste da PROTESTE

Como ninguém está livre de imprevistos, contar com um bom seguro residencial é essencial; ainda mais quando boa parte das pessoas está mais tempo em suas casas, trabalhando em home office.

Você já pensou em contratar um seguro para sua residência? Em caso afirmativo, saiba que isso é quase uma exceção – no Brasil, o tipo de apólice mais comum é a automotiva. No entanto, o seguro residencial é uma contratação acessível, que pode minimizar vários transtornos, no caso de ocorrência de um sinistro.

De acordo com levantamento da PROTESTE, o custo anual médio desse seguro é de R$ 456,55 – sendo que, em alguns casos, a depender da cobertura, o valor pode ficar bem menor. “Por isso, é importante entender como o seguro funciona e quais os tipos de cobertura mais adequados a cada perfil, além do que está incluso em cada apólice”, disse Rodrigo Alexandre, especialista da PROTESTE, que fez um levantamento sobre os principais produtos do mercado.

“Se o consumidor ainda não está convencido de que deve proteger sua casa, com tudo o que possui dentro dela (móveis, eletrodomésticos e eletroeletrônicos, por exemplo), é fundamental contabilizar esses valores”, explicou. Depois disso, segundo ele, é importante estimar quanto seria necessário para  reformar todo o imóvel (piso, argamassa, rejunte, mão de obra, material elétrico, hidráulico, tinta, entre outros). 

“Ao final, some tudo e coloque mais 10%. Hoje, você tem guardada essa quantia? O que faria se perdesse tudo em um incêndio na sua residência, por exemplo?”, questionou. Esse problema, com o aumento das atividades em home office e estudo à distância, decorrentes da pandemia,  que demandam maior uso de eletroeletrônicos, ganha proporções relevantes em caso de acidentes. Aliás, não precisa se tratar de um problema com maiores proporções, como um incêndio. Muitas vezes, uma queda de energia inesperada danifica eletrônicos e eletrodomésticos. 

avaliacao seguro
Saiba como a PROTESTE avaliou as opções de seguro residencial

Segundo Rodrigo, em outubro de 2019, a PROTESTE encaminhou um questionário às principais empresas que comercializam esse produto no país, mas somente oito delas responderam (Bradesco Seguros, HDI Seguros, Itaú Seguros, Mapfre, Porto Seguro, Sompo, Sul América e Zurich Seguros). Além disso, foram realizadas cotações e simulações, com três perfis distintos de clientes. Foram avaliadas 198 apólices, levando em conta seis cenários com três perfis distintos, nas 11 seguradoras.

Esses perfis são:

  • proprietário do Imóvel e residente;
  • proprietário do Imóvel, porém não residente  (aluga para terceiros) ;
  • inquilino 

Os seguros também oferecem três modalidades, que foram os diferentes cenários considerados na análise:

  • somente prédio, que cobre exclusivamente os danos ocorridos nas paredes, instalações e sistemas hidráulicos;
  • somente conteúdo, que cobre os danos ocorridos exclusivamente à mobília ou aparelhos existentes no imóvel;
  • cobertura prédio + conteúdo, que engloba as duas opções listadas. 

“Você deve contratar um seguro de acordo com o seu perfil, para não acabar pagando por coberturas que não vai usar”, alertou Rodrigo. Também foram avaliadas coberturas opcionais,  além da cobertura básica de incêndio, raio e explosão (IRE).

No teste, seis seguradoras se destacaram com conceito muito bom na cobertura básica de IRE. Elas oferecem cobertura de 100% do que foi cotado, sem cobrar franquia nem limite mínimo de indenização, que ocorre quando um sinistro e o valor dos prejuízos têm que ser, no mínimo, o estipulado pela seguradora para cada cobertura.

Confira os resultados do teste e a escolha certa da PROTESTE

A PROTESTE analisou o seguro das empresas nas coberturas abaixo:

  1. Alagamentos: as únicas seguradoras aceitáveis foram a HDI (riscos de transbordamento de rios e trombas d’água e chuvas) e a Zurich (transbordamento de rios e rupturas de encanamento).
  2. Furto e roubo: nesse quesito, as seguradoras se saíram bem. Mas, no caso de furtos simples, quando há apenas o desaparecimento do bem, não há cobertura. Em casas de veraneio, esse valor tende a ser ainda mais baixo. 
  3. Vendavais e chuvas de granizo:  nenhuma seguradora recebeu conceito superior a “aceitável”. 
  4. Danos elétricos:  sete seguradoras se mostraram aceitáveis, enquanto as demais foram consideradas ruins. 
  5. Desmoronamento: algumas seguradoras oferecem cobertura, quando o problema é causado por tremor de terra e terremoto. Outras incluem essa ocorrência na apólice, deixando de fora desabamentos de revestimentos, marquises, telhas, acabamentos, entre outros.
  6. Responsabilidade civil familiar: nessa situação, o segurado pode ser condenado pela Justiça por causar, sem intenção, danos a outras pessoas. Todas as seguradoras se saíram muito bem na avaliação da PROTESTE.

Além dos seis cenários, foram analisados também três perfis diferentes para identificar as escolhas certas, que oferecem a melhor relação de custo e benefício para o consumidor. Confira as escolhas certas da PROTESTE:

“O seguro residencial é um produto importante para qualquer família brasileira, pois com ele é possível garantir noites de sono tranquilas, já que o patrimônio que a pessoa levou praticamente uma vida inteira para construir estará a salvo e resguardado de diversos imprevisto. Além disso, o custo anual com este seguro costuma não ultrapassar 1% do valor do imóvel e, portanto, não vale a pena abrir mão desse seguro, pois os prejuízos podem ser altos”, orientou Rodrigo. 

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