Seguro de vida: tenha atenção ao contratar
Produtos existentes no mercado são bons, conforme a análise da PROTESTE; porém, é preciso atenção, pois a variação de preços é alta.
Um seguro de vida representa uma segurança para a família, em um momento delicado e difícil. Ao contratá-lo, garante-se o pagamento de indenização aos dependentes, em caso da morte do segurado, ou ao próprio, caso ocorra algum impedimento para trabalhar. Dessa maneira, diante de uma situação dramática, pelo menos não é preciso se preocupar com dinheiro.
A PROTESTE analisou as principais empresas desse segmento, por meio do envio de questionários que coletavam informações relacionadas aos seguros de vida individuais.
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Todos os seguros foram bem avaliados e possuem condições gerais muito semelhantes. Os produtos da SulAmérica foram considerados os melhores do teste, embora a escolha certa (melhor custo-benefício) da PROTESTE, para não associados, tenha sido as coberturas da Mapfre. Para os associados, a escolha certa foi o Generali/ Univida, que tem coberturas para invalidez por doenças funcionais e graves simultaneamente e assistência funeral, além de indenizar casos decorrentes de Covid-19.
As principais variações, de acordo com Rodrigo Alexandre, técnico da PROTESTE responsável pelo estudo, foram a cobertura e os preços – a diferença pode chegar a R$ 4.400 ao ano.

Entenda o teste sobre seguros de vida
A PROTESTE enviou questionários para as maiores empresas de seguro de vida individual do país, considerando duas situações distintas: homem, 35 anos, administrador de empresas e casado, e mulher, 55, vendedora autônoma e casada, ambos não fumantes e sem obesidade.
A análise foi dividida em dois grupos. O primeiro inclui as coberturas básicas, que a PROTESTE considera as mais importantes: morte natural, morte acidental e invalidez permanente por acidente (IPA).
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“Algumas seguradoras oferecem a cobertura intitulada ‘morte’, que, no geral, abrange a natural e a acidental. Mas é preciso verificar, pois há produtos que oferecem apenas a última”, alertou Rodrigo.
No segundo grupo, estão as coberturas complementares, que não são fundamentais, mas, ainda assim, de grande ajuda. Entra nessa lista, por exemplo, a de morte do cônjuge, que indeniza o segurado, se ele ficar viúvo durante a vigência do contrato.
“Embora as coberturas de invalidez por doenças graves e funcionais sejam vistas pelo mercado como complementares, recomendamos que, pelo menos, uma delas seja contratada no seguro de vida, porque dá mais tranquilidade ao contratante”, afirma Rodrigo.
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Confira as dicas da PROTESTE para contratar o seguro de vida
Contratar um seguro de vida é simples, segundo Rodrigo. “Se a seguradora escolhida pertencer ao banco no qual você é correntista, seu gerente pode atendê-lo; em outra instituição, informe-se para ver se é possível, pois muitos só disponibilizam o produto a correntistas. Neste caso, procure um corretor, que pode cotar o serviço em diversas instituições”, explicou.
Segundo o especialista, é possível pode fazer quantos seguros de vida forem considerados necessários, para manter a estabilidade financeira dos dependentes. “Só tome o cuidado de indicar claramente os beneficiários, sem usar expressões genéricas como cônjuge e filhos. Certifique-se também de que as propostas contenham os dados corretos quanto à sua idade, sexo e coberturas, pois são critérios que influenciam no preço”, orientou.
Ao preencher a proposta, o consumidor deve informar vários dados sobre sua saúde, como obesidade ou tabagismo. A seguradora tem o prazo de 15 dias para analisar e aceitar o cliente.
Rodrigo orienta também que o consumidor observe com cuidado todas as coberturas. Um exemplo é a cobertura para mortes decorrentes da Covid-19 ou outras eventuais situações de pandemia.
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