Reparo automotivo: você sabia que é permitida a utilização de peças usadas?

Reparo automotivo: você sabia que é permitida a utilização de peças usadas?

Desde o ano passado, a utilização de peças usadas ou genéricas nos reparos automotivos, em caso de sinistro, foi autorizada; consumidor, no entanto, deve ser informado e autorizar a prática.

Em agosto do ano passado, a Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão do governo que fiscaliza os seguros, flexibilizou as regras para a proteção de veículos. A partir de então, as seguradoras passaram a ter a permissão para utilizar peças não originais (o que inclui componentes genéricos e de segunda mão) nos reparos automotivos, desde que não sejam itens de segurança. 

A intenção, na ocasião, foi reduzir o preço das apólices e tornar o seguro veicular mais acessível aos consumidores. A medida foi alvo de controvérsias, especialmente em função da avaliação de procedência das peças usadas nos reparos automotivos, cuja origem tem que ser certificada pelos Detrans, para evitar roubos e desvios. Além disso, a durabilidade e qualidade dos componentes também foi colocada em xeque.

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Mesmo assim, a decisão permanece em vigor.  A Susep destaca, no entanto, que o consumidor precisa autorizar a utilização de peças não originais, mas que mantenham as especificações técnicas do fabricante, e em quais componentes poderão ser utilizados os diferentes tipos de peças. 


Seguro: ao contratar, avalie se o contrato prevê a utilização de peças usadas para reparo automotivo

Dessa forma, além dos cuidados na hora de contratar ou renovar um seguro automotivo, é preciso ter atenção também a este detalhe, que deve estar previsto na apólice. Segundo o comunicado da Susep, “em todos os casos a informação deve estar clara para o consumidor na proposta de seguro e nas condições contratuais”.

Se a possibilidade não estiver prevista em contrato, o consumidor pode recusar o reparo feito com peças não originais e sem o número de série. Em casos de exceção, como veículos antigos que não têm mais peças originais para reposição, pode haver negociação entre o cliente e a seguradora. 

O consumidor deve ficar atento ao assinar a proposta do seguro, para saber exatamente quais os tipos de peças que serão utilizadas em caso de sinistros de danos  parciais. A utilização de peças usadas (ou não originais) no reparo automotivo só pode ser feita se houve o consenso do segurado. Mas vale ressaltar que essa alternativa pode ser uma opção interessante para carros mais antigos que não estão mais sendo produzidos pelo fabricante”, orienta Rodrigo Alexandre, especialista da PROTESTE.

Além dessa medida, para tornar o seguro auto mais barato e, portanto, mais acessível, a Susep autorizou também a modalidade pay per use, que permite que o consumidor ative o seguro apenas quando tirar o veículo da garagem. 

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