Entenda o que muda na nova regra do Pix da Receita Federal

Entenda o que muda na nova regra do Pix da Receita Federal

A nova regra do Pix da Receita Federal já está em vigor. Agora, transações acima de R$ 5 mil para pessoas físicas e R$ 15 mil para empresas serão monitoradas.

A medida inclui Pix, cartões de crédito e outros meios de pagamento, ampliando a fiscalização para combater fraudes e melhorar a eficiência tributária.

Quem será monitorado com a nova regra do Pix?

Antes, apenas bancos tradicionais enviavam informações à Receita. Agora, fintechs, operadoras de cartão e grandes varejistas também precisam reportar transações acima dos limites estabelecidos. Isso inclui lojas que oferecem serviços financeiros, como cartões e transferências.

Como funciona o monitoramento?

As informações são enviadas semestralmente ao sistema e-Financeira, que integra os dados no sistema público. Movimentações acima de R$ 5 mil em um mês são registradas, mesmo que sejam somas de valores menores. Assim, vários Pix que juntos ultrapassem o limite entram no relatório.

O Pix vai ser taxado?

Não. A Receita Federal afirmou que a nova regra não cria impostos. O objetivo é aprimorar a fiscalização e evitar evasão fiscal. Além disso, as informações podem ser usadas para pré-preencher o imposto de renda, facilitando a declaração.

Por que isso está gerando debate?

Alguns políticos, como o senador Mecias de Jesus, criticam a medida. Eles temem que o monitoramento exponha dados pessoais e aumente a insegurança jurídica. Um projeto foi apresentado no Senado para barrar a norma.

O que isso muda para você com a nova regra do Pix?

Se você movimenta mais de R$ 5 mil por mês, suas transações serão monitoradas. No entanto, o processo é automatizado e respeita o sigilo bancário. Para quem realiza movimentações abaixo do limite, nada muda para você com as nova regra do Pix.

Ou seja, a nova regra amplia o alcance da fiscalização da Receita Federal, mas não cria novos impostos. As transações por Pix e cartões de crédito agora estão incluídas no monitoramento, com foco em combater fraudes e melhorar a eficiência tributária.

As informações são do Estadão e TecMundo.