Está planejando viajar? Não esqueça do seguro-viagem!

Está planejando viajar? Não esqueça do seguro-viagem!

Atendimento médico, remarcação de passagens e extravio de bagagens estão entre as coberturas previstas pelo seguro-viagem.

Quem não gosta de conhecer outras culturas, viver novas experiências e apreciar a gastronomia típica de outros lugares? No entanto, apesar do planejamento, nem sempre as coisas acontecem como o esperado. O viajante pode adoecer, ter sua bagagem extraviada no aeroporto, sofrer um acidente, entre outros riscos inesperados. Por isso, a contratação de um bom seguro-viagem é fundamental.

Para avaliar quais os melhores produtos do mercado, a PROTESTE analisou 55 seguros, cotando preços para dois pacotes e com coberturas médicas de US$ 50 mil, para uma viagem de 15 dias aos Estados Unidos, e de € 30 mil, para a Europa, em igual período.

No caso do seguro em euros, a escolha certa da PROTESTE foi a Porto Seguro, plano Mundo 120 Ouro (por R$ 597,42), cujo limite de cobertura médica, hospitalar e odontológica ultrapassa os 84 mil euros. A de morte acidental, mais de 80 mil euros. Já a escolha certa da associação foi o Travel Ace Essencial 40k (R$ 194,04), com cobertura acima dos 30 mil euros para as coberturas médicas e ainda translado médico, assistência odontológica e repatriação sanitária. Vale explicar que a escolha certa representa o melhor custo-benefício.

Já para a cobertura em dólares, o melhor do teste foi o Chubb Seguros Internacional Ouro (R$ 1.023,33), que atende despesas médicas, hospitalares e odontológicas até 80 mil dólares, além de repatriação e translado médico. O Bradesco Seguros Top Internacional (R$ 261,23), no entanto, é a escolha certa da PROTESTE para viagens para os Estados Unidos, pois, além de oferecer todas as coberturas básicas, a assistência jurídica e o seguro por bagagem extraviada também são contemplados.

Entenda as diferentes coberturas

De acordo com Alexandre Rodrigo, especialista da PROTESTE, dentre os 55 produtos avaliados, existe uma grande variedade de coberturas, com preços atraentes. Mas, ainda assim, é possível poupar. “No cenário dólar, é possível economizar mais de R$ 2.900 com a nossa escolha certa, Bradesco Seguros (Top Internacional), que custa R$ 261,23, se comparada ao mais caro da amostra, o GTA Assist – Global Travel Assistence (Planet USA), cujo preço é R$ 3.197,60. O Chubb Seguros – Internacional Ouro (R$ 1.023,33), o melhor do teste, é ainda mais barato que o produto da GTA”, compara.

No entanto, na hora de escolher um seguro-viagem, o consumidor não pode apenas se basear nos preços. Deve, principalmente, observar as coberturas, que vão de despesas médicas até o reembolso em caso de bagagem extraviada. Além disso, o  tempo de duração da viagem e a idade do segurado também influencia no preço do plano.

Outro ponto importante é que, no caso de viagens ao exterior, é obrigatória a contratação de coberturas de despesas médicas, hospitalares e odontológicas, translado do corpo, regresso sanitário e transferência médica. Para os países que integram a União Europeia, o seguro Schengen também é obrigatório.

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Veja a diferença entre cobertura básica e adicional

As coberturas são divididas em dois tipos: coberturas básicas e adicionais. “As primeiras são as mais importantes e, de acordo com a regulamentação da Superintendência de Seguros Privados (Susep), os produtos precisam oferecer pelo menos uma cobertura básica”, ressalta Rodrigo.

Na lista das coberturas básicas estão: invalidez permanente total ou parcial; morte em viagem (natural ou por acidente), que consiste no pagamento do capital segurado aos beneficiários; despesas médicas, hospitalares e odontológicas; regresso sanitário (quando o beneficiário não tem condições de retornar como passageiro regular por motivo de acidente pessoal ou enfermidade); translado médico (remoção ou transferência do segurado até o hospital mais próximo) e do corpo (indeniza as despesas com a liberação e transporte do corpo do segurado até o domicílio ou local do sepultamento). Esta última, no entanto, não pode ser contratada isoladamente, tem de ser em conjunto com outra.

Já as coberturas adicionais se referem à indenização de despesas em casos como de extravio, roubo e danos da bagagem, cancelamento da viagem, regresso antecipado e funeral, em caso do falecimento do segurado durante a viagem. “Estas não são tão importantes quanto as básicas, mas podem ser bastante úteis”, diz Rodrigo.

Outro cuidado importante é para quem pretende viajar durante a pandemia (mesmo que após a abertura de fronteiras): os planos não são obrigados a oferecerem cobertura ao coronavírus. Embora algumas empresas tenham optado pela cobertura, é importante confirmar isso antes de contratar o seguro. 

Porém, segundo Rodrigo, é importante destacar que as seguradoras têm obrigação de prestar atendimento médico até o diagnóstico da Covid-19. “A partir da confirmação da infecção, o segurado tem que contar com o sistema de saúde local. Mas há países, como os Estados Unidos, que não possuem atendimento público e, aí, o consumidor tem que arcar com o tratamento médico do próprio bolso”, alerta.

Seguro do cartão de crédito vale a pena?

Importante destacar, ainda, que algumas operadoras de cartão de crédito oferecem seguro-viagem ao titular e à sua família. Mas, muitas vezes, o benefício está atrelado à compra das passagens.

Assim, é preciso checar antes de contar com isso, para não usar um meio de pagamento diferente e, depois, descobrir que está descoberto. Deve-se também verificar se as coberturas contempladas atendem às exigências do local e às suas necessidades.

 

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