Escolas devem dar descontos durante a quarentena?
Diretor de Relações Institucionais e Mídia da PROTESTE, Henrique Lian, afirma que o ideal é tentar chegar a um acordo com as instituições de ensino
As crianças e adolescentes foram os primeiros a sentir os efeitos da quarentena ocasionada pela pandemia do coronavírus, já que as escolas suspenderam as aulas presenciais quando os primeiros casos da doença foram confirmados no Brasil. Porém, agora os responsáveis financeiros estão questionando qual será esse efeito no bolso. Com as aulas canceladas, é possível pedir desconto ou reembolso?
Diante do cenário atual de isolamento, as instituições de ensino estão se organizando para tentar manter o calendário letivo. No entanto, um ponto que deve ser considerado é que, apesar de muitas escolas estarem mantendo as aulas por meio do ensino a distância, não há necessidade de cobrança dos serviços extras, como alimentação, serviços adicionais e outras atividades. Por isso, o consumidor pode pedir o abatimento relativo a esses serviços.
A prática mais recomendada é que as partes cheguem a um consenso quanto ao adiamento das atividades ou encerramento antecipado dos contratos.
Em entrevista ao portal G1, o diretor de Relações Institucionais e Mídia da PROTESTE, Henrique Lian, afirmou que o ideal é tentar chegar a um acordo com as escolas. “A prática mais recomendada é que as partes cheguem a um consenso quanto ao adiamento das atividades ou encerramento antecipado dos contratos. Trata-se de uma situação atípica, na qual todos estão sendo prejudicados sem ter dado causa ao problema”, explica o executivo.
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Bom senso deve prevalecer nas negociações
Ainda segundo a PROTESTE, o direito de suspender o pagamento também vale para os cursos de idiomas e para contratos que não possam ser mantidos como o inicialmente previsto.
Diante do ineditismo do atual momento provocado pela pandemia de coronavírus, é preciso haver um bom senso de ambos os lados, tanto por parte das empresas quanto dos consumidores. A orientação de sempre tentar a negociação vale não só para serviços de educação, como também para festas, academias, shows e outros serviços. E em caso de problemas, o consumidor pode entrar em contato com o canal Reclame da PROTESTE e obter ajuda nessa negociação.