Criptomoedas: como evitar golpes

Criptomoedas: como evitar golpes

Não clicar em links recebidos de e-mails desconhecidos ou por mensagens SMS são alguns cuidados essenciais para garantir a sua cibersegurança.

As criptomoedas ganham cada vez mais popularidade. Segundo uma estimativa da fintech americana Fundera, as criptos, avaliadas em um total equivalente a R$ 10,2 trilhões, já são aceitas por mais de 15 mil negócios no mundo. O bitcoin, a primeira criptomoeda, rendeu muito desde a sua criação. Não dá para ignorar o começo dessa renovação do dinheiro, com potencial para transformar radicalmente a economia, e na revista PROTESTE de maio, você pode conferir um guia sobre o universo das criptomoedas e o primeiro teste com exchanges, que traz as melhores opções para o consumidor, de acordo com três perfis de investimentos.

As exchanges são as corretoras especializadas na negociação das moedas digitais. Através de plataformas, elas permitem os usuários realizarem as transações em criptomoedas. Com a ‘fama’, cresce também os golpes, neste caso, principalmente, os virtuais. “Quando o dinheiro se torna puramente software, a cibersegurança necessária para a proteção contra criminosos, que roubam e manipulam as moedas digitais, certamente muda de maneira inesperada”, afirma Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil, fornecedora de soluções de proteção global. Por isso, utilizar corretoras confiáveis é fundamental para investir seu tempo e dinheiro de forma segura. “Verifique se existem recomendações e converse com pessoas conhecidas que utilizam a exchange em que você pretende aplicar”, complementa o especialista.

Enfim, escolher com quem aplicar seu dinheiro é um passo importante. Vamos ver aqui alguns pontos de atenção que devem ser observados para evitar armadilhas de corretoras desconhecidas. Fique atento:

  • Promessas de multiplicar o seu dinheiro, com retornos seguros, lucrativos e garantidos em prazos relativamente curtos;
  • Erros ortográficos óbvios em e-mails, em postagens de mídia social ou qualquer outra comunicação;
  • Obrigações contratuais que impedem você de manter criptomoedas sem poder de venda,
  • Influenciadores falsos ou que alegam ser uma celebridade;
  • Manipulação psicológica, como chantagem ou extorsão;
  • Pouca informação sobre onde está seu dinheiro;
  • Grandes esquemas de criptografia em mídias sociais.

Outros cuidados no dia a dia

  • É importante utilizar um computador conhecido e livre de malware ao utilizar a exchange, e é necessária a instalação de um Internet Security atualizado;
  • Examine a URL do navegador. Apenas a extensão deve criar a senha longa e, para entender se é uma extensão ou um site, sempre verifique a URL do navegador;
  • Procure o ícone da extensão próximo a ela e uma URL do Chrome;
  • Nunca forneça a sua senha longa. Os usuários não devem divulgá-la, e ninguém deve pedir isso. Ela será usada novamente apenas ao instalar uma nova carteira;
  • Pule os anúncios. Se o usuário está procurando carteiras digitais ou plataformas de negociação, mas troca de criptografia no espaço reservado para isso, sempre deverá olhar para o primeiro site em sua pesquisa e não para o anúncio;
  • Sempre verifique as URLs, ou seja, os links presentes no navegador;
  • Observe o endereço da carteira. Quando os usuários copiam e colam um endereço de carteira criptografada devem sempre verificar se o original e o colado são correspondentes;
  • Faça transações de teste. Antes de enviar grandes quantias em criptomoeda, primeiro envie uma transação de “teste” com uma quantia mínima;
  • Permaneça atualizado. Deve-se manter o sistema operacional atualizado; não baixar software de fontes não verificadas;
  • Ative a autenticação de dois fatores (duas senhas) em plataformas em que tenha uma conta. Dessa forma, quando um atacante virtual tentar iniciar uma sessão de forma irregular, o usuário receberá uma mensagem de verificação de autenticidade, evitando acessos não autorizados.

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