Crédito pessoal: confira os cuidados ao contratar
PROTESTE avaliou as principais linhas de crédito pessoal disponíveis no mercado; acompanhe o resultado e saiba como contratar com o melhor custo-benefício.
O crédito pessoal é uma modalidade de empréstimo simples, diferente de financiamentos como os utilizados para compra de automóveis ou de outros bens. A instituição financeira simplesmente libera o dinheiro, sem a necessidade de saber o que o cliente fará com a quantia.
De acordo com Rodrigo Alexandre, especialista da PROTESTE, o montante concedido vai depender da análise do perfil de cada cliente e do prazo para quitar o financiamento (que pode variar de 12 até 72 meses). “Mas, quanto maior o prazo, maiores os juros pagos”, alertou.
“Justamente pela facilidade em conseguir este tipo de crédito, é necessário ter muito cuidado, pois a oferta é grande e mostra-se muito disponível e até fácil de pagar. Lembre-se, porém, que o crédito é um recurso que ajuda em um momento de aperto, mas deve ser evitado ao máximo. Afinal, ninguém gosta de pagar juros”, observou.
Além disso, segundo Rodrigo, caso o empréstimo seja realizado em instituições bancárias, o empréstimo só é possível para quem tem uma conta-corrente.
Como evitar a necessidade de recorrer ao crédito pessoal?
Conforme Rodrigo, é importante que o consumidor organize suas finanças e evite o endividamento. Confira as suas dicas:
- tenha sempre uma reserva para possíveis imprevistos (como problemas de saúde);
- só se endivide quando for inevitável, ou seja, analise se a compra é realmente urgente. Em alguns casos, é possível poupar e pagar à vista, economizando um bom dinheiro;
- se for necessário um empréstimo para pagar outro, está na hora de rever os gastos. Mas, é importante analisar caso a caso: se o consumidor estiver devendo no cartão de crédito e não vai conseguir pagar a fatura com o salário, vale (nesse caso) recorrer a um empréstimo pessoal, pois os juros desse meio de pagamento são elevados;
- as melhores opções sempre são os empréstimos consignados, mesmo para quem não é aposentado ou pensionista do INSS. Nesse caso, a sugestão de Rodrigo é verificar se a empresa tem algum convênio com bancos e pesquisar o valor cobrado.
Entenda como foi feito o teste dos produtos financeiros disponíveis no mercado
De acordo com Rodrigo, foram encaminhados questionários às instituições financeiras que trabalham com linhas de crédito (Banco do Brasil, BV Financeira, Banrisul, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Ibi, Santander, Losango, Lendico, Simplic, Nubank, Rebel e Geru). “Como somente obtivemos resposta do Banco Itaú e da Lendico, buscamos informações em sites, telefone, agências e lojas”, explicou.
Segundo o especialista, foram avaliados dois cenários:
- empréstimo de R$ 3 mil, com pagamento em 12 e em 18 vezes;
- empréstimo de R$ 6 mil, com pagamento em 12 e em 18 vezes.
“Encontramos uma grande variação”, afirmou. “Para um empréstimo de R$ 3.000, em 12 vezes, é possível arcar com juros de 46,01% ao ano (na Lendico), ou de mais de 562,30% ao ano (na Simplic)”.
Por essa razão, o especialista recomenda muita atenção com as propagandas de dinheiro rápido e sem burocracia. “O custo disso tudo é péssimo para o seu bolso”, pontuou.
Além da pesquisa detalhada de todas as opções, tanto junto aos bancos quanto em outras financeiras, quem precisa recorrer a um empréstimo pessoal deve procurar quitar antecipadamente o débito, ou pelo menos algumas parcelas, reduzindo o montante a ser pago. “Importante ressaltar que o consumidor não pode ser cobrado de qualquer taxa para quitar seu débito, sob hipótese alguma. Esta cobrança é proibida”, alertou.
Se o empréstimo pessoal for realmente necessário, vale conferir a parceria com a Lendico, empresa que oferece uma das taxas mais baixas do mercado para isso, considerada a escolha certa da PROTESTE.