Confira os cuidados com o carro parado na garagem
Seu veículo ficou parado na garagem por muito tempo durante a quarentena? Saiba o que fazer para evitar problemas quando quiser sair de casa!
A quarentena fez com que muitos consumidores deixassem seus veículos parados por dias, estacionados na garagem. Nesse período, muita gente se preocupou apenas com a bateria, sem atentar para outros detalhes que podem comprometer o funcionamento e desempenho do carro. O combustível, por exemplo, pode se degradar ao ficar muito tempo no tanque. Os pneus, por sua vez, precisam ser calibrados.
Com a perspectiva de retomada das atividades econômicas, que tal um check up no veículo antes de voltar a rodar? Aliás, mesmo com a reabertura de algumas atividades, muitos consumidores ainda devem permanecer em home office. Assim, vale manter os cuidados com o carro parado na garagem, para evitar problemas futuros.
“A PROTESTE recomenda que o consumidor faça uma revisão preventiva periódica no seu veículo de 6 em 6 meses ou a cada 10 mil quilômetros rodados, pois pode prever riscos e ter segurança, além de uma economia, pois um carro trabalhando corretamente tem um menor consumo de combustível”, orientou Daniel Alves de Barros, especialista da PROTESTE.
Saiba como evitar problemas com o veículo que ficou parado na garagem por muito tempo
Confira 4 dicas para não correr riscos ao sair com o carro!
1. Certifique-se de que a bateria está funcionando de forma adequada
Para os carros que estão com a manutenção em dia, a preocupação é menor. Não há necessidade de ligar o veículo com frequência para garantir a recarga da bateria. Lembrando que, se essa peça estiver no final de sua vida útil, a descarga vai ocorrer ligando ou não o veículo.
As principais montadoras recomendam ligar o veículo por alguns minutos, em períodos que variam de 10 a 15 dias. No entanto, quem deixa o carro parado em uma garagem fechada ou subterrânea deve ter cuidado com esse procedimento para evitar a concentração de monóxido de carbono no local.
A solução, em tais casos, é de fato tirar o carro da garagem e dar uma volta pelo bairro. Se você não adotou esse cuidado durante a quarentena, verifique com atenção o estado da bateria, conferindo o acionamento de vidros e travas elétricas, luzes de sinalização, faróis, limpadores de pára-brisa, rádio e ar-condicionado. Se tudo estiver funcionando corretamente e a bateria estiver dentro da validade, o risco de surpresas desagradáveis ao sair com o carro é menor.
2. Tenha atenção ao combustível parado no tanque
Outro ponto de atenção é o combustível. No tanque do veículo, a gasolina e o diesel têm durabilidade de cerca de três meses – prazo que pode ser afetado pela presença de oxigênio. Ou seja, se o tanque não estiver cheio, haverá maior contato do combustível com o oxigênio, o que degrada o produto e pode levar à obstrução de bicos injetores e filtros. Já o etanol pode durar até um ano, embora temperaturas baixas possam afetar a partida do veículo.
Independentemente do combustível utilizado, vale a pena checar se tudo está funcionando corretamente, para evitar problemas assim que sair de casa!
3. Troque o óleo
Veículos que rodam muito pouco (por exemplo, apenas para ir ao supermercado do bairro) não dão tempo para que o óleo do motor alcance a temperatura ideal de funcionamento. Com isso, pode ocorrer contaminação do óleo do motor pelo combustível.
Por isso, ao final da quarentena, quando voltar a circular com o carro normalmente, é importante fazer a troca do fluido lubrificante, mesmo que o veículo não tenha atingido o prazo para isso.
4. Freios e pneus
Depois de deixar o carro muito tempo parado na garagem, existe o risco de as lonas de freio ficarem coladas aos tambores. Caso isso ocorra, as rodas permanecerão travadas involuntariamente. Por isso, caso tenha deixado o freio de mão acionado por muito tempo, é importante checar o funcionamento antes de rodar com o veículo, de forma a garantir a segurança.
Outro cuidado importante é verificar a calibragem dos pneus. Se o veículo for permanecer mais tempo estacionado, sem uso frequente, o ideal é calibrá-los com pressão 20% a 30% maior.