Cartão de crédito: confira como usar com sabedoria!
Em tempos de crise, o limite do cartão de crédito tem sido usado com mais frequência pelos consumidores; PROTESTE alerta que é preciso ter cuidado.
Os cartões de crédito têm sido uma alternativa para os consumidores quitarem suas despesas do dia a dia, mesmo que a renda mensal tenha sido reduzida em função da crise econômica e os reflexos decorrentes da pandemia do novo coronavírus. No entanto, é preciso cuidado para não acumular dívidas que, no futuro, podem se transformar em uma bola de neve.
De acordo com orientação de Rodrigo Alexandre, especialista da PROTESTE, os consumidores precisam ter cuidado ao utilizar o limite do cartão. “O cartão de crédito possui as taxas de juros mais altas do mercado”, alertou.
Assim, segundo ele, o ideal é que o cartão tenha um limite inferior a 50% da receita líquida mensal do consumidor, evitando que a pessoa gaste mais do que possa pagar. “É preciso ter em vista que, além do cartão de crédito, há outras contas fixas mensais”, observou.
Acompanhe nosso post para conferir todas as orientações para uso consciente dos cartões de crédito.
Índice:
Evite ter vários cartões de crédito
Muitos consumidores, para driblar problemas relativos às datas de pagamento de contas, optam por ter mais de um cartão, dividindo, assim, as despesas em dias distintos. “Isso não é aconselhável”, diz Rodrigo. Porém, segundo ele, se a pessoa optar por ter mais de um cartão, é preciso muito cuidado para que isso não se torne um problema.
“Neste caso, nossa orientação é aumentar o rigor no controle de suas finanças, pois os juros são altíssimos e qualquer deslize irá custar caro! É importante que os limites somados dos cartões não ultrapassem 50% da sua renda mensal, pois quem tem mais de um cartão de crédito está mais propenso a contrair dívidas que podem, em pouco tempo, se tornarem impagáveis”, destacou o especialista.
Dica: Qual o melhor cartão de crédito para você?
Ele orienta, ainda, que o consumidor escolha cartões sem anuidade, pois essa cobrança pode afetar o orçamento. “Por isso, avalie bem a sua condição financeira antes de tomar a decisão de ter mais de um cartão de crédito”, frisou.
Tenha atenção aos juros e evite dívidas no cartão de crédito
De acordo com Rodrigo, muitos consumidores não percebem que correm risco de endividamento quando deixam de pagar o total da fatura e entram no crédito rotativo. “A instituição financeira dá uma falsa saída para aquele mês no qual o consumidor não conseguiu pagar o total da fatura no vencimento, o chamado pagamento do valor mínimo. Na prática, esse é o caminho mais rápido para o endividamento”, observou.
Dica: Estorno no cartão de crédito: como funciona?
O especialista explica que existem quatro situações nas quais os clientes acreditam que o cartão pode ser uma solução, mas, na verdade, se transformam em verdadeiras causas para o endividamento. Confira quais são e fuja delas!
1. Crédito Rotativo
Quando não é pago o valor total da fatura no vencimento do cartão, o consumidor está, na verdade, adquirindo um crédito com juros altíssimos. “Para se ter ideia, em nosso último estudo encontramos juros de 747,19% ao ano”, disse Rodrigo.
Para exemplificar, com esses juros, se indivíduo tiver uma fatura no valor de R$ 2 mil e resolver pagar apenas o mínimo (20% da fatura, ou seja, R$ 400,00), no mês seguinte a conta estará no valor de R$ 1.911,84.
Ou seja, estará pagando R$ 311,84 somente de juros e encargos (por um empréstimo de apenas um mês), pois estará pagando os R$ 1.600,00 (que não pagou na fatura anterior) + 311,84 de juros e encargos.
2. Pagamento mínimo
Essa situação acontece quando se paga somente o valor mínimo exigido pela instituição financeira e o restante somente será quitado na próxima fatura, acrescido de juros altíssimos.
3. Parcelamento de fatura
Essa função dá ao consumidor a possibilidade de parcelar o valor total de sua fatura. “É uma uma maneira de não entrar no rotativo, porém com juros altíssimos”, alerta Rodrigo.
4. Saques no cartão de crédito
Caso o cliente precise efetuar saques nos cartões, é importante entender que estará contratando um empréstimo que, dependendo do tempo de utilização, fica mais caro do que o cheque especial, por exemplo. “O melhor a se fazer é nunca usar o cartão de crédito para realizar saques”, orientou o especialista.
Antes de recorrer aos limites e ao rotativo do cartão, que tal consultar as condições da Lendico, empresa de crédito pessoal parceira da PROTESTE?