A greve da CPTM ainda vai acontecer? Veja a decisão
A decisão de não paralisar as linhas da CPTM foi tomada em votação apertada
Na noite de terça-feira, dia 25, o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (STEFZCB) surpreendeu a todos ao decidir não realizar a greve programada para esta quarta-feira, dia 26 de março. Em vez disso, a entidade sindical optou por uma forma alternativa de protesto: a “cláusula de paz”. O sindicato cancelou a paralisação que afetaria as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da CPTM, aliviando os passageiros que dependem desses serviços diários.
Forma de protesto e serviço normalizado
A decisão pela “cláusula de paz” envolve a retirada dos uniformes dos trabalhadores, que se manifestarão com camisetas pretas, em um ato simbólico. Este protesto pacífico começou à 0h do dia 26 e se estenderá até o dia 28, data marcada para o leilão das linhas.
Durante esse período, as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, além do Metrô, seguirão operando normalmente, garantindo a continuidade do transporte para os usuários. A decisão de não paralisar o serviço mostra a intenção do sindicato de evitar maiores transtornos à população, ao mesmo tempo em que mantém sua oposição à privatização. Com isso, os passageiros podem seguir suas rotinas sem a preocupação de interrupções nos serviços, enquanto o protesto ocorre de maneira simbólica.
Decisão da cláusula de paz
Os trabalhadores votaram pela cláusula de paz, embora se oponham fortemente ao leilão do dia 28 de março, com uma diferença de apenas três votos. Isso reflete uma divisão dentro da categoria, entre os trabalhadores que preferem um protesto pacífico e os que defendem a greve como forma de pressão.
A divisão interna revela a complexidade da situação e a dificuldade de encontrar um consenso entre os membros do sindicato, mas também ilustra o comprometimento em minimizar os impactos sobre a população enquanto ainda buscam ser ouvidos em sua causa. As informações são do UOL.
Já reparou?
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