Smartphones e eletrodomésticos lideram buscas para Black Friday
A pouco menos de duas semanas da Black Friday, as principais pesquisas dos brasileiros na internet são de eletroeletrônicos, especialmente celulares, e itens para casa.
Uma pesquisa recente do Google apontou que, dentre as principais categorias de produtos pesquisados pelos brasileiros na internet antes da black friday estão aparelhos celulares (38%), eletrodomésticos (30%), itens de informática (28%), roupas femininas (28%) e televisores (26%).
Neste ano, a black friday acontece em 27 de novembro, embora ao longo de todo o mês vários varejistas já tenham anunciado promoções. No caso de aparelhos eletrônicos, como smartphones, a recomendação da PROTESTE, para fugir do câmbio e alta do dólar, é optar por produtos nacionais ou produzidos por empresas com fábrica local.
“É importante que o consumidor veja se vale a pena a compra de dispositivos no exterior, pois alguns podem acabar saindo mais barato comprando por aqui mesmo, como no caso dos aparelhos celulares”, afirma Thiago Porto, especialista da PROTESTE. Uma dica é pesquisar o smartphone com o melhor custo-benefício no comparador da PROTESTE, além de instalar a ferramenta Mais Barato no navegador, que alerta sobre os melhores preços, nas principais lojas.
Além de produtos importados, vale destacar que muitas mercadorias, embora produzidas no Brasil, usam insumos importados, cotados em dólar. Então, o ideal é pesquisar muito antes da compra, para ter certeza de que o valor realmente vale a pena.
Itens de cuidados pessoais também estão na mira do consumidor
A pesquisa do Google foi feita pela consultoria Provokers, que apontou que os itens relacionados a cuidados pessoais também são buscados pelos consumidores; dentro desta categoria, estão produtos de beleza (37%) e farmácia (31%). Entre eles, vitaminas e suplementos (29%), perfumes (36%) e maquiagem (25%).
O estudo da Provokers mostrou, também, que seis em cada dez consumidores pretendem adquirir durante a promoção produtos que tinham planos de compra para os próximos seis meses. Independentemente do canal de compra, seja no varejo físico, seja no e-commerce, 82% dos consultados afirmaram pesquisar os preços na internet antes de comprar.
A pesquisa ouviu 1.500 pessoas, entre homens e mulheres, de todas as regiões do Brasil, ao longo do mês de setembro.
Vendas on-line devem crescer no período
O estudo do Google também indica que 40% dos consumidores pretendem fazer compras apenas pelos canais digitais, o que representa um aumento de 7% em relação a 2019. Isso reflete um dos principais hábitos adquiridos durante a pandemia, que realmente acelerou a digitalização e o uso da internet.
A PROTESTE também alerta os consumidores a terem atenção tanto para evitar o endividamento, quanto para observar possíveis “maquiagens” de preços feitas pelas lojas. Além disso, ao comprar em um canal digital, procure se a página oferece um certificado de segurança, além de observar outras informações, como endereço, CNPJ, telefone, e-mail e política de trocas.
