PROTESTE discute demandas do novo consumidor

PROTESTE discute demandas do novo consumidor

Promover o equilíbrio nas relações de consumo e oferecer ferramentas para garantir a confiança do consumidor são os objetivos perseguidos pela PROTESTE.

O CEO da PROTESTE, Fábio Zacharias, falou sobre as diversas atuações para garantir o consumo de confiança, pauta da live realizada nas redes sociais da organização. Em comemoração aos 19 anos da maior associação de consumidores da América Latina, a live abordou as ações de advocacy, defesa dos consumidores e testes de produtos e serviços, que ajudam o consumidor a ter mais confiança em suas decisões de compra.

Além disso, a PROTESTE também promove diálogos com os agentes reguladores, mediando as relações consumeristas.  “Nossa atuação vai além da defesa do consumidor”, afirmou, mencionando que o objetivo maior da PROTESTE é promover o equilíbrio nas relações de consumo na sociedade. “Para tanto, precisamos nos aproximar dos agentes de mercado e garantir o diálogo”, completou. 

As mudanças no comportamento de consumo

Segundo Fábio, o consumidor mudou ao longo dos anos. “As pessoas buscam empresas responsáveis, estão mais preocupadas com a sustentabilidade e querem saber mais sobre os produtos e fornecedores”, explicou. “Por isso, a PROTESTE vem sendo muito mais do que uma associação de defesa de consumidores. Nosso intuito é empoderar o consumidor, com informação suficiente para que ele faça escolhas acertadas”, completou.

Ele destacou as frentes de ação da entidade, como o relacionamento com legisladores e reguladores e a importância dos estudos de mercado e testes em produtos e serviços. “Quando realizamos um estudo que identifica algum tipo de problema, além de ajudar o consumidor, também abrimos espaço para dialogar com os fornecedores, que buscam resolver as falhas”, exemplificou. 

Segundo o CEO da PROTESTE, a ideia é justamente essa, ou seja, melhorar as ofertas para os consumidores. “Não queremos encontrar culpados, mas sim, ajudar as empresas a fornecerem produtos adequados e justos”, afirmou. “Hoje, vivemos uma nova fase da associação, buscando nos transformar em referência para a criação de soluções capazes de gerar valor ao mercado”, ressaltou. 

Testes ajudam os consumidores e as empresas

Fábio destacou que a PROTESTE realiza dois tipos de testes: os comparativos (que, como o próprio nome diz, comparam os diversos produtos e serviços) e os sob demanda. No primeiro caso, o trabalho é feito sem investimentos de terceiros. “Nós compramos os produtos no varejo, da mesma maneira que qualquer consumidor faria, ou seja, de forma anônima, e encaminhamos para laboratórios certificados, que fazem todas as análises necessárias. Além disso, também avaliamos os preços do item testado no varejo”, explicou. 


O resultado das avaliações é informado ao mercado e as empresas que se saem bem recebem o Selo PROTESTE. “Hoje, temos três selos: o Melhor do Teste, para o produto melhor avaliado, a Escolha Certa, que detecta a melhor relação de custo-benefício, e o Barato do Teste, que tem um viés mais econômico”, disse o presidente. “As empresas utilizam esse selo em suas ações de marketing, pois representam um atestado de confiança para o consumidor”, completou. 

De acordo com Fábio, quando a empresa não se sai tão bem no teste, normalmente o problema é revertido e ela melhora. “Um caso emblemático foi o dos fogões Atlas, que quando testados não se saíram bem e, no ano seguinte, a empresa ganhou um dos selos da PROTESTE”. 

Além desse caso, o presidente citou vários testes que têm boa repercussão entre os consumidores, como os dos azeites, realizados todos os anos, que detectam irregularidades nos produtos ou nos rótulos. “Normalmente, o produto é retirado do mercado. Quando percebemos as irregularidades, acionamos o Conar ou mesmo a Anvisa”, destacou. Outro caso emblemático relativo aos testes da PROTESTE ocorreu em 2012, quando foram encontrados pelos de rato em uma das mais famosas marcas de catchup, que imediatamente retirou os lotes do produto do mercado. 

“Hoje, estamos também fazendo outro tipo de testes, os sob demanda. Nesse caso, a empresa procura a PROTESTE, solicitando que seja realizado o análise de um determinado produto ou serviço. Nesse caso, não se trata de um teste comparativo, mas sim de uma análise do item, que, se estiver em conformidade, recebe o selo de Testado e Aprovado”, explicou Fábio. Segundo ele, um exemplo recente desta frente de atuação foram os postos de combustíveis da rede do hipermercado Carrefour, que tiveram seus produtos testados nos aspectos quantidade e qualidade. 

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