Fritadeiras elétricas estão cada vez melhores

Fritadeiras elétricas estão cada vez melhores

PROTESTE avaliou nove modelos de fritadeiras elétricas e os resultados foram positivos; veja os detalhes do teste!

A PROTESTE avaliou nove modelos de fritadeiras elétricas e todos apresentaram um bom desempenho. Como a tecnologia usada é a mesma – o ar quente em alta velocidade dá a sensação de fritura aos alimentos –, as diferenças se restringem a critérios como tempo de preparo, aparência e sabor dos alimentos, consumo de energia elétrica, entre outros. 

De maneira geral, não foram encontradas grandes discrepâncias; a não ser nos preços, cuja variação é enorme. Ao optar pelo Cadence FRT 525 (R$ 229,90), escolha certa da PROTESTE, em vez do Philips Walita Viva (R$ 1.025,89), o melhor do teste, é possível economizar R$ 795,99, na comparação de preços mínimos. Ou seja, com este valor, o consumidor poderia comprar três panelas do primeiro modelo e ainda receberia R$ 106,29 de troco. Confira, em detalhes, como o teste foi realizado.

Consumo de energia

A PROTESTE avalia as fritadeiras elétricas há seis anos e, no teste atual, observou que problemas anteriormente detectados foram corrigidos. Na verificação de consumo de energia, em relação ao tempo de preparo, o uso da fritadeira elétrica, na comparação com a frigideira tradicional, gera economia no final do mês. 

No geral, os produtos foram avaliados como bons, pois, na fritura de oito alimentos diferentes gastaram, em três horas, cerca de 2 kWh/mês, ou seja, menos de R$ 2,00/mês, considerando o valor de R$ 0,54/kWh, preço médio de energia elétrica no país. 

“Mas, ao optar pelo Philips Walita Viva, a despesa ainda é menor. O modelo gastou apenas 1,5 kWh para realizar todas as receitas, sendo avaliado como muito bom”, destacou Dino Lameira, especialista da PROTESTE. “Já o Arno, que consumiu por volta de 3kWh, é apenas aceitável. Ainda assim, vale a pena, já que não haverá o custo do gás e do óleo, nem o seu descarte, que é prejudicial ao meio ambiente”, lembrou.

Versatilidade das fritadeiras elétricas 

No teste de versatilidade, foram checados os recursos e os opcionais dos produtos. Todos foram avaliados como muito bons, pois têm a maioria dos itens considerados necessários para facilitar o uso do aparelho: coletor de resíduos, cesto, botão de liberação do cesto, alça, seletores de tempo e de temperatura, luzes indicativas de funcionamento e de aquecimento.

air fryer

Compartimento para o cabo

A PROTESTE avaliou a praticidade de colocar e retirar o cesto das fritadeiras elétricas, ajustar o tempo e o termostato, visualizar o alimento internamente, guardar o cabo de alimentação de energia e limpar o aparelho. Os resultados, no entanto, foram apenas aceitáveis, de maneira geral. Nenhum produto da amostra tinha compartimento para o cabo e os modelos Arno, Cadence FRT 525 e Semp TLC apresentaram dificuldade na colocação do cesto.

Em todos também foi necessário retirar o cesto para checar o preparo. O único que, mais uma vez, se destacou, foi o Philips Walita, considerado bom, no geral. O comprimento do cabo de alimentação, que não deve ser curto nem longo demais, também foi medido. “O pequeno não dá flexibilidade ao consumidor, que pode ser obrigado a utilizar uma extensão, o que não é recomendado. Já o longo demais pode ser danificado durante o uso, se houver a necessidade de dobrá-lo, além de dificultar na hora de guardar a fritadeira. O ideal é que ele meça 1 metro”, explica Dino. 

Por isso, neste ensaio, quanto maior a diferença para essa medida, para mais ou para menos, pior a avaliação. Foi o caso dos modelos Arno (1,29 m) e o Semp TLC (1,27 m), que receberam o pior conceito.

Risco de choque

Apesar de os cabos não terem o tamanho ideal, todos os produtos se saíram bem nos testes de segurança elétrica e térmica. “Pode-se usar sem medo de choques elétricos ou de os produtos pegarem fogo”, afirma Dino, que ainda destaca os bons resultados na verificação dos manuais. “De maneira geral, todos trazem informações bem completas”, diz.

O estudo também checou o tempo de garantia concedido por cada fabricante. De novo, o Philips Walita teve uma avaliação melhor, pois oferece dois anos; o restante dá apenas um ano, o que foi considerado aceitável. “Esse prazo é importante porque serve para que o consumidor se sinta mais seguro de que não encontrará problemas com pouco tempo de uso. Por isso, obviamente, quanto maior o prazo, melhor”, afirma Dino. 

Sabor

No teste prático foram preparados oito tipos de alimentos, sendo que todos foram bem avaliados no sabor, cor e textura. Em cada uma das fritadeiras da amostra, foram feitos sobrecoxa de frango, batata palito congelada, bife de carne bovina (chuleta), almôndega, empanado de frango, nuggets, pão de queijo e batata palito natural – único item a receber uma colher de óleo, conforme indicação do manual.

“As receitas também foram preparadas no fogão, usando óleo de cozinha, para que pudéssemos comparar e verificar se havia diferenças”, conta Dino. Foram detectadas pequenas alterações de sabor. A batata in natura ficou melhor na Philips Walita, o pão de queijo foi considerado apenas bom na Arno e na Mondial AF-31, enquanto nas outras, muito bom.

Vale ressaltar que as quantidades dos alimentos foram as mesmas e, para determinar o tempo de fritura, que varia conforme a marca, foram seguidas as  instruções dos manuais.

 

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